A criança moçambicana é a continuidade do desenvolvimento que todos almejamos

A criança moçambicana é a continuidade do desenvolvimento que todos almejamos

Por ocasião do Dia Internacional da Criança, que hoje se celebra, a Primeira-Dama escreveu uma mensagem para “as flores que nunca murcham”. Na mensagem que transcrevemos a seguir, na íntegra, Isaura Nyusi destaca a criança moçambicana como a continuidade do desenvolvimento nacional, e ainda se refere às limitações causadas pela COVID-19.

“Queridas crianças, com muito prazer e satisfação saúdo à todas as crianças moçambicanas, do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Indico, por ocasião do dia 1 de Junho, Dia Internacional da Criança, celebrado sob o lema ‘Proteger a Criança é Garantir o futuro de Moçambique!’

Preocupa-me o facto de este ano, celebrarmos esta data observando várias regras em observância as recomendações da OMS e entidades do Governo de Moçambique decorrente da eclosão da pandemia da COVID-19, uma doença de fácil contaminação, por um organismo invisível, em diferentes momentos do nosso convívio social.

A nossa falta de cuidados de prevenção, pode vir a agravar a saúde dos nossos amiguinhos que já vivem sob o risco de várias doenças, tais como as diferentes formas de desnutrição, em especial, a desnutrição crónica, para além de novas Epidemias, como Pólio e Sarampo.

A Vossa protecção constitui prioridade para o Governo de Moçambique. Estamos conscientes que a criança moçambicana é o garante do futuro do nosso país e a continuidade do desenvolvimento que todos almejamos.

Neste sentido, temos vindo a notar avanços satisfatórios na provisão de serviços sociais em prol da criança tais como: a saúde, a educação, o registo de nascimento e a protecção.

Estamos cientes e notamos com preocupação que vocês, crianças moçambicanas, ainda enfrentam os problemas que afectam o vosso crescimento e desenvolvimento harmonioso, como as diferentes formas de violência, as uniões e gravidezes precoces, entre outros desafios e comportamentos menos dignificantes por parte de quem, que com a sua autoridade moral e biológica, no lugar de dar conforto violenta e traumatiza a criança.

Assim, continuaremos a trabalhar com muito afinco e determinação de forma que o acesso aos vossos direitos à saúde, educação, protecção, lazer e participação, se tornem, de forma progressiva, uma realidade no nosso País e possam crescer efectivamente num ambiente seguro, saudável e feliz.

Neste momento em que o País está sendo assolado pela COVID 19, continuamos a apelar para que as famílias priorizem a elevação da consciência da criança sobre a pandemia e a sua protecção, apoiando-a na implementação das medidas de prevenção, como lavar regularmente as mãos com água e sabão ou cinza, permanecer em casa e a seguir as aulas à distância nos vários canais e mecanismos já anunciados pelo Governo.

Queridos meninos,

Este ano as celebrações serão diferentes, faremos a nossa festa sem abraços, jogos e outras brincadeiras habituais nos nossos convívios, acreditamos que os meninos, os papas unidos nas famílias em casa, venceremos a COVID 19.