Por: Ntanga news
O presidente da Renamo arrola um leque de desafios com que o continente se debate, tal é o caso de violações dos direitos humanos, má governação, corrupção e falta de serviços básicos ao cidadão. Alerta aos líderes africanos sobre a necessidade de mudar o cenário.
Em dia de celebração, pouco se podia celebrar face aos desafios da actualidade, considera Ossufo Momade, presidente da Renamo.
“Assistimos flagrantes violações dos direitos humanos, negação dos valores democráticos, má gestão da coisa pública, má governação, ausência de um sistema eficiente de saúde e educação, difícil acesso aos bens e serviços”, relata o dirigente do maior partido da oposição, que defende que para mudar o cenário, é preciso mudar as mentes, num continente que Ossufo Momade considera rico em recursos mas com populações pobres.
“Mais do que celebrar os 57 anos da criação da Organização da União Africana, é nosso entendimento que os líderes africanos da actualidade são chamados a eleger filosofias e políticas sectoriais de governação que catapultem as nossas economias e permitam uma África mais democratizada”, avança.
Mas a corrupção, a violação dos direitos humanos e a falta de serviços básicos ao cidadão não são os únicos desafios. A COVID-19 deixou de ser uma ameaça e é já uma realidade aqui no país. Momade atira a culpa ao Governo.
“As autoridades moçambicanas inicialmente hesitaram em tomar medidas firmes de combate, optando por medidas paliativas. Posteriormente tais medidas foram sendo relaxadas e a consequência é esta: aumento sucessivo de contaminação”.
Diz mais, que o pronunciamento de Armindo Tiago, ministro da Saúde, sobre a ineficácia e o perigo dos túneis de desinfecção, levanta questões sobre o quão sério e responsável é o Governo. Termina apelando a todos que se protejam.
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